terça-feira, 22 de setembro de 2009

Poema "GUARATIBA"

Guaratiba, Guaratiba
Seu nome me faz lembrar.
Quando o homem civilizado
Quis sua terra pisar,
Aportou em uma praia,
Passando a lhe comtemplar.
O índio observador,
Aguardava de flexa em punho.
Arcando o seu bodoque,
Mirava para encontrar cunho;
O homem que invadiu parou,
Querendo dar testemunho.
Com o movimento uma garça,
Bateu asas e foi voar
E o índio em Tupi,
Apontando exclamou: Guará
A garça serenando,
Junto a outras foi pousar.
Outros índios admirados,
Rodando em volta do cetro,
Gritavam: Tiba, Tiba,
Usando o seu dialeto,
Mostrando pra quem chegou
O pássaro predileto.
Ficou na imaginação,
O nome desse lugar.
Voltando a embarcação,
O homem foi navegar.
Procurando um porto seguro,
Outras praias foi buscar.
Mas o índio que habitava
Todo o nosso litoral.
Ao notar sua presença,
Fez o mesmo ritual.
Mostrando pra quem chegou
No seu trajo habitual.
Seu preceito, sua crença,
Pulando, cantando, apontava;
Outro monte a distância
Para os entranhos mostrava:
Aitinga, Aratuquacima
A ilha que imaginava.
Ainda não foi daquela vez
Que o homem branco se apossou
Dessa terra tão querida,
E outras vezes tentou.
Até que em definitivo,
Um dia ele voltou.
E ao aportar de novo
Já trazia para o batismo,
Os dois nomes que ouviu
Dos silvícolas com civismo,
Guará-Tiba, Guará-Tiba
Surgiu com patriotismo.
Assim surgiu Guaratiba,
Quatro séculos são passados.
E suas comunidades,
Surgiram com muito grado;
Mil quinhentos e setenta e nove,
Mês de março é consagrado.

Um comentário:

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